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A história de José Roberto Guimarães, o querido Zé Roberto, começou como a de muitos meninos brasileiros: brincando com uma bola de futebol pelos corredores de casa em Quintana, no interior de São Paulo. Mal sabia ele que, anos depois, seria reconhecido mundialmente como o único técnico tricampeão olímpico brasileiro, feito inédito que o consagrou como lenda viva do esporte.
Zé Roberto entrou para a história ao conquistar a medalha de ouro olímpica com a Seleção Masculina de Vôlei nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. E repetiu o feito duas vezes com a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, em Pequim 2008 e Londres 2012. Até hoje, é o único técnico do mundo a conquistar o título olímpico com seleções de ambos os sexos — um marco impressionante na história do esporte.
Toda a trajetória de José Roberto Guimarães é marcada por dedicação, disciplina e amor incondicional ao vôlei. Apesar de tantos títulos e reconhecimento mundial, Zé Roberto mantém os pés no chão. Para ele, cada vitória é fruto do esforço coletivo e do foco absoluto nos detalhes que fazem a diferença em quadra:
“São milímetros a mais num salto, um dedinho salvador no bloqueio, gotas extras de suor. Tudo isso constrói nossas conquistas.”
É essa busca constante pela perfeição que transforma as atletas brasileiras em gigantes do vôlei mundial, motivando milhões de brasileiros a vibrar, chorar e torcer em cada jogo.
Nascido em 31 de julho de 1954, Zé Roberto começou a carreira no voleibol como jogador nos anos 70, atuando de 1969 a 1981. Jogou por clubes brasileiros e também defendeu times na Itália. Representou a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976.
Em 1988, iniciou sua carreira como assistente técnico de Bebeto de Freitas. Nos anos 90, assumiu o comando de equipes nacionais masculinas, levando o Brasil ao título olímpico em 1992, além de conquistas importantes na Liga Mundial, Sul-Americano e Copa do Mundo. Permaneceu à frente da Seleção Masculina até Atlanta 1996.
Após 1996, Zé Roberto teve uma passagem curiosa pelo futebol, atuando como gerente no Corinthians. Mas não demorou muito para que o vôlei o chamasse de volta. Em 2000, assumiu o comando da equipe feminina do Osasco, conquistando diversos títulos estaduais, nacionais e internacionais, incluindo três títulos da Superliga.
Em 2003, foi convidado a comandar a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, promovendo uma grande renovação. Embora tenha enfrentado frustrações, como as derrotas em Atenas 2004 e no Mundial de 2006, foi sob seu comando que o Brasil conquistou o heptacampeonato do Grand Prix e, finalmente, o tão sonhado ouro olímpico feminino em Pequim 2008 — um marco histórico para o vôlei brasileiro.
Para Zé Roberto, uma partida de vôlei vai muito além da disputa de pontos. É a metáfora perfeita da vida: feita de quedas, desafios e viradas espetaculares. É por isso que emociona tanto brasileiros de todas as idades:
“Nem no meu melhor sonho imaginava chegar onde cheguei. Tudo foi conquistado com paixão, amor e dedicação.”
Às vésperas das Olimpíadas do Rio de Janeiro, Zé Roberto trabalhava intensamente para buscar mais um título olímpico em casa. A preparação incluía treinos físicos, técnicos e, principalmente, psicológicos:
“A pressão de jogar em casa é grande. Mas conhecer o ginásio e ter a torcida ao nosso lado é muito positivo. Como dizia Ayrton Senna: nada melhor do que ganhar em casa.”
Zé Roberto via o Grand Prix como fundamental para medir forças com as maiores seleções do mundo antes das Olimpíadas:
“É um período crucial para ajustes. Vamos enfrentar as melhores equipes que também estarão nos Jogos do Rio.”
Para José Roberto Guimarães, o sucesso contínuo do vôlei brasileiro está na paixão e dedicação de quem trabalha pelo esporte, somado ao investimento sólido nas categorias de base. Ele acredita que esse modelo de gestão poderia ser aplicado a outras modalidades esportivas:
“O vôlei funciona como uma empresa. O investimento na base é fundamental para manter o Brasil entre os melhores do mundo.”
Zé Roberto acredita firmemente no futuro do vôlei brasileiro. Mesmo reconhecendo a carência de novos talentos em algumas posições, destaca a excelência técnica da escola brasileira de vôlei como diferencial para manter o país entre as maiores potências do esporte mundial.
Para o técnico tricampeão olímpico, os Jogos Olímpicos no Brasil representam um marco histórico para o esporte e para o país:
“Será a chance de mostrar ao mundo nossa cultura, alegria e hospitalidade. Tenho certeza de que o Brasil fará uma das melhores Olimpíadas da história moderna.”
José Roberto Guimarães faz questão de agradecer à torcida brasileira e deixa uma mensagem de inspiração para o futuro:
“A participação da torcida é fundamental. Esse apoio pode se transformar em um legado, inspirando crianças e jovens a seguir o sonho de se tornarem atletas olímpicos e transformar o Brasil numa potência olímpica.”
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